Conheça um misterioso mundo de fantasia medieval, onde as raças devem terminar uma antiga luta entre anjos e demônios. Porém, como decidir por que lado lutar? Quem estará certo? Isso somente você poderá dizer ao explorar as vastas terras de Dragonologys..


Raças: Humanos, Elfos, Minotauros, Butterflies, Anões, NightWitches, Meio-Orcs, Hobbits e Centauros.

Monstros: Dragões
História: vide 'Prólogo'
Mapa: Vide 'Mapa'.

25 maio, 2010

~Orcs e Meio-Orcs~




• Aparência •
  Basicamente, um Meio-Orc lembra um elfo, devido a sua origem, porém a aparência varia muito de orc para orc. Todos tem uma aparência selvagem, muito confundidos com monstros. Alguns lembram elfos selvagens, enquanto outros, que caracterizam a raça orc, são fortes e invocados.

  Tem em geral a pele verde/amarronzada, com musculos bem definidos. Podem ou não apresentar cabelos, e alguns possuem olhos parecidos com olhos animais. Por serem uma raça formada a partir de um feitiço, podem apresentar mutações em partes do corpo, como patas ao invés de pés, caudas, etc., mas estas não são comuns.

  Os cabelos são quase sempre escuros, nas cores verde, preto, marrom, vinho e até azulado ou roxo. Os olhos são amarelados, avermelhados, castanhos e verdes. São altos, com uma média de 1,90m e pesando 80kg. Por terem escolhido viver na floresta, desprezam os atributos mentais, sendo muito díficil aprender sozinho a sabedoria de outras raças, principalmente ciências e magia. Alguns priorizam a força física, se tornando poderosos guerreiros, outros, a agilidade, velozes caçadores e ainda há aqueles que buscam o conhecimento e as artes arcanas.

   Os verdadeiros Orcs são mais aparentados com monstros, e são mais bestiais. Essa é a diferença básica entre orcs e meio-orcs, estes nascidos da união (ou violação) de um(a) orc e uma (um) humana, elfa, butterfly, etc.

Os meio-orcs filhos de elfos tendem a ser mais parecidos com elfos e ter traços mais finos do que seus parentes com outras raças. Talvaz devido ao sangue élfico inicial, os filhos acabam nascendo com sangue quase totalmente élfico.

  • Tempo de Vida•

  Os meio-orcs optaram por virarem caçadores, não sábios, portanto, vivem bem menos que os elfos, sendo a média de vida de 130 anos. Um orc aprende a viver cedo, e atingem a maioridade aos 14 anos.

  • Relacionamentos e Reprodução •
  
  Os meio-orcs em si não tem muita dificuldade de se relacionar com outras raças, o problema está no preconceito que sofrem por serem filhos de monstros. É dificil para um meio-orc viver e trabalhar em uma cidade, portanto costumam procurar lugares afastados e oferecer serviços diversos como mercenários, por exemplo. 
  Quando formam grupos, muitos meio-orcs se sentem honrados de poderem participar de grandes feitos para mostrar que também tem seu valor. Alguns, entretanto, optam por seguir a idéia orc e lutar contra a civilização, saqueando cidades e matando seus habitantes. Muitos meio-orcs que são criados junto a Orcs acabam tomando os elfos como inimigos, principalmente se for um burguês qualquer.

Orcs e meio-orcs se reproduzem normalmente, com qualquer raça apta a tal ato. Seus filhos sempre nascem como uma mistura das raças, tendendo ao lado Orc.



  • História •

  Os orcs são uma raça muito nova no mundo, tendo seu inicio na época das expansões humanas.
  Quando os humanos encontraram os elfos, grande parte se juntou aos humanos para criar cidades e expandir o império, porém também haviam aqueles que decidiram continuar em suas vilas. Desses, uma parte era totalmente contra essa expansão e criação de cidades. Pensavam que os elfos estavam se sujando, que estavam perdendo sua 'pureza', e não deveria ser assim.

  Por muito tempo foram a maior oposição aos humanos, e contavam com um grande número de adeptos, porém, com o tempo, mais e mais achavam graça nas cidades humanas. O ápice da decadêmcia do grupo foi a guerra travada entre humanos e anões, finalizada com a derrota humana, e que fez a maioria dos elfos opositores partirem para a guerra. Ao lado dos humanos, lógico, pois anões e elfos não se davam muito bem...
  Sem forças para continuar a oposição, os elfos voltaram para suas florestas. Começaram a saquear e assassinar comerciantes e aventureiros que passavam por suas florestas, causando certo caos para a mais promissora cidade de todo o reinado, Prosth.
  Preocupados com a ameaça, os humanos decidiram que era responsabilidade dos elfos acabar com os ataques, afinal, eram seus semelhantes. E lá eles foram, determinados a traze-los para seu lado.

  Os opositores não poderiam negar que um grupo de elfos adentrasse seus dominios, porém o que esperavam foi bem pior. Não podiam acreditar que aquele bando de tolos possuíam o mesmo sangue que eles, vindo com propostas de 'civilização', de 'riqueza'... O que eram essas coisas? Será que eles não eram civilizados? Não eram ricos? Tinham é muito mais do que aqueles que vinham lhes oferecer estas cousas.
  Eles já haviam suportado muitas coisas, mas os elfos que recepcionaram eram bem piores, indignos. Não poderiam mais ser chamados de elfos, não queriam ser confundidos com aqueles seres arrogantes que pensavam que tinham o mundo em suas mãos. Diante de tal ameaça resolveram fazer algo maior, e só não mataram os elfos pois ainda eram ambos 'irmãos'.
  O mais poderoso shaman élfico passou dias estudando uma magia proibida, que os transformaria para sempre, conferindo poder para continuar sua oposição. Nenhum deles se importava com o que aconteceria, não se importavam de virarem monstros, apenas queriam mostrar aos humanos que eles não estavam no poder de tudo.

  Todas investidas a procura dos elfos desaparecidos foram eliminadas, e nenhum ataque foi feito. Os opositores estavam a espera da "Benção", como foi chamada a magia, e não poderiam cometer deslizes ou tudo iria por água abaixo. 
  Foi em um dia ensolarado e calmo que tudo começou. Alguns soldados humanos haviam descoberto o esconderijo dos opositores, agora vazio e sem proteção, e adentraram na caverna coberta pela vegetação onde provavelmente habitavam os inimigos. O silêncio predominava, e quanto mais caminhavam para dentro, mais alguma coisa parecia estar muito errada. Um grito seco fora ouvido e eles se apressaram, afinal, se houvesse chance de resgatar com vida qualquer ser que fosse, esse era o trabalho deles.
  Não era o que esperavam, mas certamente os surpreendeu e os apavorou muito mais do que qualquer outra coisa: A caverna se abria em uma depressão, e lá estavam todos opositores reunidos em volta de um altar, onde estavam os elfos prisioneiros e um outro elfo, o shaman, que balbuciava algumas palavras enquanto movia seu cajado.

  Seria suicidio fazer qualquer coisa, então os soldados pararam para observar a cena, mais por curiosidade que pelo pavor que não os deixava correr. O shaman caminhava em volta dos prisioneiros, todos amarrados com as mãos para trás e ajoelhados em circulo, e começava a falar mais alto em uma língua desconhecida e ameaçadora. O tempo parecia ter parado para os soldados enquanto o shaman rodeava os prisioneiros. 
  Subitamente, o shaman parou em frente a um dos prisioneiros, levantou seu cajado e gritou algo, enquanto pegava uma faca e o degolava. Com uma bacia outro elfo coletou seu sangue, e a cena se repetiu com todos os prisioneiros. Estando a bacia já cheia, o shaman a ergueu e olhou para seus companheiros:

 - Eis que a hora é chegada amigos, o momento de fazermos nossa própria raça não é mais sonho. Rezemos para que nosso intuito caia nas graças do Criador e de Jihady, e que não paire desgraça sobre nosso povo, pois o que queremos é justo. 
  O silêncio veio como um frio cortante. Os soldados mal conseguiam respirar, imaginando o que os opositores pretendiam. Até que o shaman voltou a falar:

  - Venham meus irmãos, tomemos o sangue imundo para nos fortificarmos contra a ameaça à nossa raça! Os humanos, os anões, e todas criaturas verão que não somos apenas elfos, somos poderosos! Vamos receber a Benção!!

  Dizendo isso todos gritaram e se direcionaram ao shaman, cada um tomando um gole do sangue que estava na bacia. Um tremor começou a ocorrer no local, e vários trovões soaram. O shaman recomeçou a entoar palavras estranhas, e uma luz verde emanou de seu cajado, atingindo todos os presentes, transformando-os em novas criaturas. Sua pele mudou de tom para um esverdeado, diferenciando-os das outras raças, seus corpos sofreram mutações distintas, ficando fortes, com garras e dentes afiados, e por fim lhes deu a ira. Alguns perderam seus braços, outros tiveram seus corpos explodidos, alguns se transformaram em bestas selvagens, e muitos cairam, sem aguentar a dor. 



  Ao fim dos tremores, quando toda a luz se dissipou, em meio a corpos e sangue se levantaram alguns elfos. Sem conseguir compreender o que havia ocorrido, confusos com seus novos corpos, começaram a procurar por outros sobreviventes. Teria dado errado? Não era bem o que esperavam, mas isso era o suficiente para os presentes, que ansiavam por vingança.
  Eram poucos os restantes, apenas alguns elfos e elfas "Abençoados", estavam fracos e não poderiam fazer nada agora, apenas fugir para salvarem suas novas vidas. Se reuniram e, como memória, levaram o cajado da Benção. O corpo do shaman jazia em frente ao altar, o único em que a magia não havia tido efeito. Seu corpo élfico estava perfeito, porém sem vida. 

  Os dois humanos que presenciaram a cena não conseguiram ver mais, seu instinto de sobrevivência falou mais alto.

  Nenhum elfo vivo foi encontrado naquela caverna, apenas os corpos no chão. Por lembrarem alguns seres da montanha, os Orcos, os opositores foram chamados de Orcs pelas outras raças, e, como acontece em toda história, ficaram conhecidos como bestas selvagens, ladrões, assassinos e monstros.
  O esperado ataque dos Orcs nunca ocorreu, os primeiros representantes da raça se dividiram e foram para diversas partes do continente, formando vilarejos pequenos que não eram ameaça alguma para as grandes cidades. Porém nem mesmo a falta de ameaça fez com que as raças os ignorassem, mesmo sendo aceitos em cidades a mera presença de um Orc é motivo de desconfiança.
  Mesmo sendo conhecidos como Orcs, eles não se chamam por este nome, apesar de recentemente terem adotado o nome para representar a raça. Alguns se chamam de "Abençoados", ou ainda de "Uzaros", que significaria a mesma coisa nas línguas rúnicas, mas conforme o tempo passa, mais e mais esses nomes são esquecidos.

  Alguns dos vilarejos Orcs chegaram próximos das cavernas de goblins, pequenos seres que  vivem confinados em fabricas que produzem diversos tipos de engenhocas diferentes, que ninguém senão eles sabe a utilidade. O contato fez com que essas vilas se tornassem experimentos de goblins, e muitos Orcs apreciam essa convivência, sendo cobaias para varias peças diferentes, como braços mecânicos, binóculos, armas, substituidores para outros membros do corpo...

  A versão mais aceita de orcs nas cidades são os meio-orcs, os frutos da união bestial de um orc com outro ser humanóide. Estes ficam divididos entre o que seguir, pois acabam sendo rejeitados por ambos os lados, tendo de viver uma vida solitária de acordo com aquilo que faz de melhor, no entanto atualmente, com a crescente população de meio-orcs, estes tem conseguido criar vilas inteiramente suas, onde acabam por abrigar por vezes outras criaturas rejeitadas, como meio-elfos, embora estes sejam bem mais aceitos.

  Agora os Orcs estão espalhados pelo mundo como meros habitantes das florestas, muitas vezes considerados como monstros. Algum dia ainda se unirão sobre o mesmo pensamento que os fez serem o que são hoje? Talvez, eles ainda tem que se acostumar com o mundo como são agora...

Obs: Depois que "inventei" o nome Uzaros, descobri (pelo Google Tradutor...) que em Letão significa arado e em Romeno, desgaste. Legal não? :)


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